A fera ferida -- Capítulo 21
Os gemidos havia cessado e só o som rouco e apaixonado das palavras da Wasten estavam ecoando no cérebro da empresária.
Amor?
Não, aquilo não tinha amor, tratava-se apenas de um incontrolável desejo carnal, uma vontade louca de senti-la, de tomá-la para si como mais uma das suas conquistas, afinal, ninguém, nem nada escapava do desejo de ser possuído pela filha de Alex.
Sentiu a agonia das sensações a lhe invadir.
Como a amante do ex-noivo podia estar apaixonada?
Júlia leu a confusão naquele rosto lindo. Prometera para si mesma que não confessaria os próprios sentimentos, mas não resistira. As palavras saı́ram de sua boca, parecera que ganhara vida e aproveitara a liberdade para gritar o que estava preso em sua garganta há tanto tempo.
Umedeceu os lábios demoradamente, enquanto fitava os olhos verdes perscrutarem os seus, via neles as acusações de sempre, as dúvidas e logo a expressão cheia de prazer começava dar lugar a costumeira inflexibilidade.
Ouviu a voz forte e baixa lhe tirar dos seus pensamentos:
-- Não! – Liz disse, enquanto pegava o roupão. -- Isso é um absurdo!
Júlia não respondeu de imediato. Observou-a mais uma vez em sua retomada postura de superioridade.
Viu com desgosto a camisola no chão, pegou o robe de seda, tentando cobrir o corpo, pois a vergonha começava a queimar em seu corpo.
-- Não o quê? – Indagou tentando manter a calma. -- Explique! -- Pediu cruzando os braços. -- o que é não?
Elizabeth arrumou os cabelos com gestos nervosos.
-- Não há amor, só sexo, é a única que compartilhamos. – Retrucou friamente. – O que você quer com essa besteira que acabou de dizer? – Deu alguns passos até ela.—Quer continuar tirando dinheiro de mim? Antes tirava de Marco e agora acha que pode fazer o mesmo comigo?
Júlia fechou as mãos ao lado do corpo com tanta força que sentiu as unhas enfiarem em sua palma. Sua vontade naquele momento era bater na cara daquela mulher, feri-la como estava sendo ferida, mesmo que sua dor não fosse física.
-- Eu não quero nada que venha de você, o lixo do seu dinheiro você pode engolir, não preciso dele. – Respondeu indignada com aquelas acusações. – Infelizmente eu não mando aqui. – Apontou para o peito. – Se pudesse arrancava esse sentimento, se pudesse escolheria alguém melhor para amar, mas sabe, a gente não controla isso... Mesmo assim, farei o possível para tirar isso de mim.
A mãe de Anny tentou sair do quarto, mas a empresária a segurou pelo braço.
-- Você não vai a lugar nenhum.
Fitaram-se demoradamente, travando aquela batalha silenciosa já conhecida por todos.
-- Ah, claro, eu tinha esquecido, sou sua propriedade, né?
Elizabeth viu a decepção naquela ı́ris azul e isso a confundiu ainda mais. Era tão difı́cil acreditar, tão difı́cil pensar que aquela mulher estava falando a verdade.
Cerrou os dentes demoradamente, pois mais uma vez flashes invadiam sua mente.
Eram olhos parecidos com aqueles, cheios de medo, dor. Não havia mais dúvidas, estivera com Júlia no dia do acidente e ela mentira sobre aquilo, então por que acreditaria nela agora?
-- Sim, você é minha propriedade. – Confirmou.
A fisioterapeuta fez um gesto de assentimento com a cabeça, depois questionou:
-- Até quando?
-- Até que o meu desejo por você acabe.
Continuaram fitando-se.
A doutora percebeu que o olhar da outra apresentava um quê de ironia, como se a desafiasse.
-- Foda-se!
Elizabeth exibiu a seu sarcasmo costumeiro.
-- Hun, você poderia falar essas coisas quando estou te levando ao céu, ficaria ainda mais gostoso.
Júlia tentou se soltar, mas a empresária a agarrou, tentando livrar-se dos golpes que a jovem desferia. Prendendo-lhes as mãos, pois sabia que acabaria se machucando ou machucando-a.
-- Calma! – Sussurrou-lhe. – Já disse que não gosto desses seus ataques.
-- Me solta! – Arranhou-lhe o braço.
Liz a soltou, mantendo-se distante das garras da morena.
A doutora seguiu para o banheiro, deixando a outra ali esfregando o arranhão que a pequena fera lhe deixara.
A jovem fisioterapeuta parou diante do espelho, enquanto pegava os objetos que estava sobre o pequeno aparador e jogava no chão. Sentia a raiva pulsar ainda mais forte em seu ser.
Observou uma veia pulsar em seu pescoço e tentou controlar a respiração antes que voltasse para o quarto.
Um milhão de vezes amaldiçoava o momento que encontrara pela primeira vez a filha de Alex, que a tinha visto...
Irritada, livrou-se do robe, caminhando até o box, entrou, enquanto sentia a água fria lhe molhar as costas. Inclinou a cabeça para trás, misturando suas lágrimas com o líquido.
Quando Júlia saiu do banheiro, já vestida com short e camiseta, a empresária continuava no quarto. Estava vendo um álbum de Anny quando era recém-nascida.
-- Por que não há fotos suas grávida? -- Fitou-a em curiosidade. -- Imagino que seja normal se guardar recordações dessa época. Por quê? -- Arqueou a sobrancelha em questionamento.
A doutora aproximou-se e lhe tirou o objeto das mãos.
-- Não é da sua conta!
Elizabeth gargalhou, levantando-se.
-- É assim que você trata a mulher que você diz que ama? – Piscou debochada. -- Imaginei que haveria mais delicadeza nesse sentimento poético.
A doutora estava com uma enorme vontade de chorar, por que teve que contar para aquela mulher seus sentimentos? A única coisa que recebeu em troca foram sarcasmos, ironias e desprezos.
-- Você alguma vez amou alguém na sua vida?
A empresária cruzou os braços, enquanto mirava os olho azuis que não abandonavam sua face, não respondeu nada, apenas permaneceu calada, seguindo até a janela.
Observou a rua movimentada, mesmo ainda sendo tão cedo. Viu o sol, que no dia anterior brilhava radiante, surgir tı́mido em meio às nuvens que anunciava tempestades.
Nunca em sua vida parara para pensar no amor. Sua vida sempre fora baseada numa teia de interesses. Até mesmo, Marco fora um dos tantos caprichos que tivera. Lógico que gostava dele, se davam bem juntos, tinham o mesmo gosto pelos negócios, pelo risco, pelo poder. Não se importavam se feririam ou destruiriam os sonhos de tantos pelo caminho, aquilo era apenas um afrodisı́aco a mais para ambos.
Enrijeceu o maxilar, enquanto seus pensamentos seguia até a imagem apagada da mãe que morrera tão cedo. O pai era um ser distante, apenas o via como um parente distante, nada mais que isso.
A voz infantil de timbre tão doce invadiu o quarto.
As ponderações de Elizabeth foram interrompidas pela inocência infantil e isso causou um enorme impacto. Anny correra para si e lhe agarrava a coxa, abraçando-a.
Elizabeth se virou para aquela linda garotinha, agachou-se e pegou-a nos braços. Fora presenteada com inúmeros beijos, apertou-a de leve. Beijando-lhe os cachos cor de ébano e sorrindo para os olhos tão idênticos aos da mãe.
-- Bom dia, princesa!-- Disse alegremente. -- Pensei que não iria acordar mais.
Júlia sentiu um aperto no peito diante daquela cena, sabendo que cedo ou tarde teria que romper aquela relação.
Ouvia a paciência que a empresária demonstrava ao dialogar com a menina e pensava como parecia diferente da mulher que apenas exibia arrogância e sarcasmo de ainda pouco.
Ouviu Anny chamá-la e tentou disfarçar o suspiro.
A fisioterapeuta se aproximou relutante. Não queria ter mais proximidade com a antiga paciente, mas atendeu ao desejo da filha, tampouco que a criança percebesse seu desgosto com a outra.
A menina abraçou as duas mulheres ao mesmo tempo, unindo-as, sem ao menos imaginar em sua doce inocência a batalha que ambas travaram há alguns minutos.
-- Thia, hoje não tem bolo de chotolate, né? – Encarou a mãe.
Júlia meneou a cabeça negativamente.
-- Não se preocupe. – A empresária sorriu. – Vim te buscar para passar o fim de semana comigo. Você vai adorar o lugar.
Enquanto a criança batia as mãozinhas feliz, a doutora fitava Liz com um olhar de interrogação.
-- Arrume as suas coisas e a da pequena, vou ligar para o motorista vim nos buscar. – Mais uma vez ignorou o olhar da Wasten.
A garotinha quase pulou dos braços de Elizabeth.
-- Vou bustar minhas tosas. – Saiu em disparada.
Júlia se controlava, enquanto esperava até ficar sozinhas, assim que aconteceu, disse:
-- Nem eu e nem minha filha iremos a lugar nenhum contigo. – Falou firme. – Não tenho estômago para passar um final de semana com alguém como você.
De início foi possível perceber a decepção na expressão da bela Terzak que logo tratou de disfarçar.
-- Tome remédio para o estômago porque você vai comigo, sim, querendo ou não. – Pegou o celular e discou o número do motorista.
Júlia a encarava com tanta raiva que teve medo de não segurar e partir para cima dela novamente.
Respirou fundo, contou até dez, mas não deu resultado. Assim acabou perdendo as contas e nada da fúria se dissipar.
Vitória tentara inúmeras vezes entrar em contato com a empresária no decorrer do dia. Mas o telefone só dava fora de área. A nova informação que conseguiu valeria um bom dinheiro, Elizabeth adoraria saber que aquela que cuidava da filha de Marco era apenas sua tia e não a mãe que morrera no parto. Assim seria muito fácil para tirar a menina dela. O jovem que lhe passara as informações parecia disposto a fazer qualquer coisa para tirar a pirralha do caminho e isso poderia ser algo bom, ainda mais se a mimada Terzak se negasse a lhe pagar uma boa quantia.
Júlia permanecia quieta, enquanto a filha se divertia vendo e acariciando os filhotinhos no estábulo.
Desviou o olhar quando se viu invadida por aqueles olhos verdes. Virou-se para fora, caminhando até a saída.
Respirou o ar puro do campo.
Observou a grama bem aparada, a casa branca que lembrava as que via nas novelas.
Ouvia a voz feliz do bebê que nascera da sua irmã e pensava como seria triste quando cortasse a relação entre as duas, mas chegaria o momento que isso se faria necessário.
Mordiscou a lateral do lábio inferior.
Tivera que aceitar as determinações dadas pela filha de Alex, pois se fizesse o contrário estaria descumprindo o contrato que assinara. Mesmo que se odiasse por isso, não podia negar que só aquela mulher poderia proteger Anny da mãe de Marco, pelo menos por pouco tempo, depois pensaria em uma opção, talvez fugir, ir para bem longe, porém por enquanto jogaria o jogo que a outra ditava.
Elizabeth levara ambas para a bela fazendo que pertencia a sua famı́lia há muitas gerações.
Levara Anny para ver os potrinhos que tinham nascido na semana passada. A menina ficara encantada com cada animalzinho que pôde ver e tocar.
Viu-a se aproximar com a menina nos braços, entregando-a.
-- Volto logo, princesa!
A doutora observou Elizabeth entrar na mansão e voltar alguns minutos depois vestida com um belo traje de montaria. Parecia uma verdadeira amazona, usando botas e chapéu.
Prendeu o fôlego.
Por que ela tinha que ser tão bonita?
Cerrou os dentes tentando não se recordar de como ela agia maravilhosamente em seu toque e seus beijos.
A Terzak pediu para o rapaz trazer o enorme cavalo preto.
Júlia assustou-se com o tamanho do animal. Nunca se aproximara e na verdade era um pouco medrosa para enfrentar um bicho tão pomposo. Viu a empresária montar e percebeu como o garanhão era parecido com ela, parecia o dono do mundo, arrogante e orgulhoso.
-- Dê-me a Anny. – Pediu parando perto da fisioterapeuta.
-- Claro que não! Não sou louca de permitir que minha filha ande nesse bicho.
-- Não seja infantil, ela vai estar comigo e nem mesmo vamos longe. Prometo cuidar dela.
A Wasten meneou a cabeça negativamente.
-- Quelia ir. – A menina falou timidamente.
Julia fitou a filha, ela, apesar de tão jovem, não contradizia as ordens da mãe, como agora apenas manifestava o desejo.
Diante daqueles dois olhares, pegou Anny e entregou a Liz.
A empresária acomodou a menina a sua frente e começou a trotar, fazendo o vento tocar-lhes o rosto.
A doutora permanecia de pé, observando a filha se divertir como nunca antes. O semblante da menina mostrava uma felicidade, um amor pela mulher que um dia perseguira sua mãe. Como tudo aquilo era incoerente, ela e Anny sentiam amor por uma mulher que nem mesmo sabia o que era aquilo.
A caminho para aquele lugar tomara uma decisão. Estava disposta a ir para bem longe e escapar do radar daquele ser cruel. Talvez assim, pudesse tirá-la dos pensamentos de uma vez.
Elizabeth jantara sozinha.
Observava a mesa de doze lugares e sentia como se estivesse estivesse sozinha em um universo.
Observou a luz parda e a empregada que lhe olhava interrogativamente. Dispensou-a com um gesto de mão, enquanto mirava a própria comida.
Anny se divertira tanto que ficara imensamente cansada, assim que voltou para casa, a menina dormiu. Quanto a Júlia nem mesmo lhe dirigia direito a palavra, então sua companhia nem mesmo fora requisitada.
Sorriu!
Fora um dia tão bom, não lembrava de ter tido dias assim nos seus vinte e cinco anos de vida, se sentira verdadeiramente feliz ao lado da filha da Wasten. Na verdade, se sentia maravilhada por ter as duas consigo. Por um momento chegou a imaginar como seria perfeito se fossem uma famı́lia. Se pudessem passar os finais de semanas juntinhas, ou quando tivesse que voltar para a casa à noite pudesse tê-las à mesa, ver um filme e dormir agarradinha com a linda doutora.
Que bobagem! Levantou-se.
O melhor era ir dormir, mas não o faria sozinha. Havia um contrato e ela teria que cumpri-lo de uma forma ou de outra.
Pegou a taça de vinho, tomando-a de uma única vez.
Júlia tinha acabado de tomar banho, já estava vestida para dormir. Olhou para a filha que parecia tão tranquila em seu sono. Era tão perfeita aquela criança, seu doce sorriso era sua maior alegria. Em nenhum momento se arrependera da decisão que tomara com a morte da irmã. Hoje, ela não era mais a tia, mas a mãe de Anny.
Ouviu batidas na porta e foi abrir.
Observou o sorriso cheio de sarcasmo e os olhos estreitos.
-- Boa noite, doutora!
A jovem não esperava aquela visita, levando em conta que ignorara a empresária durante todo o dia. Mesmo que não admitisse se sentia imensamente ferida, mas jamais voltaria a falar dos seus sentimentos para aquele ser extremamente frio. Nunca mais! Arrancaria esse amor do peito, nem que levasse toda a eternidade para isso.
Cruzou os braços sobre os seios, pois viu o olhar da empresária sobre seu corpo.
-- O que você quer?
Elizabeth mirou-a de cima abaixo de forma despudorada. Adorava quando encontrava a mãe de Anny vestindo roupa de dormir, ainda mais quando a camisola era tão sexy.
-- Te quero na minha cama. —Estendeu o braço para tocá-la. -- Sei que a princesinha ali é acostumada a dormir sozinha, então não vejo problema em pedir emprestado a linda mãe dela. -- Piscou ousada.
Júlia desviou daquele toque. Odiava saber que era apenas alvo do desejo daquela mulher. Era tão humilhante, mesmo assim não podia se negar, não naquele momento deveria fazer o que ela dizia.
-- Ok! – Assentiu resignada.
Elizabeth afastou-se para que ela a acompanhasse até a suı́te principal.
Chegando no enorme quarto, a fisioterapeuta ficou de pé, enquanto a empresária entrava no banheiro e poucos minutos depois voltava com um robe branco aberto, deixando entrever a camisola na mesma cor que chegava no meio das coxas. Não havia dúvidas que era uma mulher de beleza excepcional. Quem resistiria a uma feiticeira daquelas?
-- Você não pode negar que também me deseja. – Liz a abraçou. – Temos um acordo bom, te dou prazer e eu sei que gosta. Se você não fosse tão arisca poderia ser ainda melhor. – Tocou-lhe o lábio com o dedo indicador, desenhando-o. – Estou disposta a montar um apartamento luxuoso para você morar, uma clı́nica particular para que não precise trabalhar tanto, sem falar numa boa soma em dinheiro mensalmente, isso vai ser perfeito para sua vida. -- Acariciou-lhe a face.
Júlia ouvia cada palavra e era como se facas estivessem sendo enfiadas em seu peito.
-- E então? A única coisa que peço é que pare de lutar contra mim e esqueça essa coisa de amor, não precisa disso para ter o melhor que o dinheiro pode comprar. – Sorriu.
Beijo-lhe os lábios cheios e sentiu o sabor das lágrimas. Afastou-se, fitando o rosto molhado.
Tentou tocá-la, mas foi repelida com violência.
-- Infelizmente, sou obrigada a me deitar contigo, faço isso para não perder a minha filha. Mas eu juro que se não fosse por esse motivo, eu jamais permitiria que me tocasse. Me enoja a forma como você encara a vida, acha que todo mundo pode ser comprado. Você pode comer todo seu dinheiro, não quero nada que venha de ti.
A empresária não demonstraria como fora afetada por aquelas palavras. Não daria esse prazer a ela. Gargalhou sarcasticamente e caminhou até a cama.
-- Você acabou com o meu tesão. Hoje vamos apenas dormir. Apagou a luz e acomodou-se no leito.
Passaram alguns minutos, até sentir a doutora deitar a uma boa distância de si.
Elizabeth aproximou-se, colando o corpo em suas costas. Sentiu a outra se retrair, mas não a soltou.
Algum tempo depois, sentiu a respiração da Wasten ficar lenta, sinal que tinha adormecido, enquanto ela permanecia desperta, aproveitando a sensação maravilhosa de tê-la em seus braços.
Não era só sexo, ela sabia disso, mas também sabia que não havia um futuro para elas, existia mágoa demais em seu próprio coração, orgulho e raiva pela doutora.
Segunda-Feira...
Elizabeth tinha chegado à empresa. Estava sem paciência.
No dia anterior deixara a fazenda sem ao menos se despedir das convidadas. Tinha dado ordens para que um dos empregados as levassem para casa, enquanto ela voltava mais cedo para a cidade.
Fora covarde, mas não conseguira dormir, passara a noite tendo pesadelos, via Júlia na cama com Marco e isso lhe afetara os nervos. Era terrível pensar que ela tivera um caso com seu noivo, sentia asco quando pensava neles dois a traindo.
O telefone tocou.
-- O que é Cláudia? – Falou bruscamente. – Já disse que não queria ser incomodada, você é surda?
-- Perdão, mas a senhora Dilon insiste em vê-la. – A jovem se desculpou trêmula.
A empresária sabia como Vitória era insistente e por isso achou melhor recebe-la.
-- Mande-a entrar. – Colocou o aparelho no lugar.
A pomposa mulher adentrou a sala e parou diante de Elizabeth poucos segundos depois.
-- Hoje mesmo quero que tire minha neta daquela mulher. – Exigiu.
-- Ah, me poupe dessa leseira e mesmo se eu quisesse acatar suas ordens não seria tão fácil assim, você acha que um juiz tira o filho de uma mãe sem mais nem menos.
-- De uma mãe não, mas de uma tia sim! – Respondeu com um sorriso vitorioso.
A meu coracao,Geh meu bem manda de presente mais um cap.kkkk,obrigada
ResponderExcluirOlá, linda, agora já estou a mandar.
ExcluirUm beijo.
Só mais um para fechar a semana.
ResponderExcluirAcabei de postar e acredito que com essa quarentena postarei ainda mais.
ExcluirBeijos.
Boa noite Geh, tudo bem? Como é bom poder ler as suas estórias novamente, pois gosto demais da sua escrita, obrigada por estar postando novamente, é sempre um prazer ler o que vc escreve.
ResponderExcluirOlá, querida, boa noite, que coisa boa vê-la por aqui, espero que seja bem vinda. Esse é o lugar que estou trazendo minhas histórias, já há várias aqui, se não encontrou, busque pelos marcadores, lá aparece todas as histórias.
ExcluirFico muito feliz pela presença, um grande beijo, emu bem.