A fera ferida -- Capítulo 9

             Elizabeth estava na varanda do quarto, os empregados arrumaram uma mesa e nela havia vários alimentos. Ela caprichara em tudo, queria impressionar a fisioterapeuta. Infelizmente, não poderá usar uma roupa diferente. Usava calça de moletom e camiseta, ambas na cor branca, deixou os cabelos soltos, não passara nenhum tipo de maquilagem. Preferia estar natural.
                  Inspirou o delicioso aroma que se depreendia dos pratos.
                  Felipa a olhava com curiosidade e isso a aborreceu.
                  -- Se acabou sua inspeção já pode sair! -- Falou em irritação.
                  A governanta ignorou o mau-humor costumeiro e arrumou um arranjo de flores sobre a mesa.
                -- Acho desnecessário colocar plantas mortas para enfeitar um lugar. -- A empresária torceu os lábios em desagrado.
                  -- Pensei que estivesse mais gentil, afinal, convidou a doutora e a filha para jantar, mas mesmo assim não deixa de ser rabugenta.
                 Os olhos verdes se abriram em total espanto diante da afronta, mas nada disse, apenas desviando a vista para o mar.
                 Observou o cadeirão que colocaram para Anny, não queria que a pequena fosse ignorada. Desejava que ela também aproveitasse a noite.
                Não entendia bem porque convidou Julia, talvez porque não aceitasse ser rejeitada, ninguém nunca fizera nada desse tipo. Precisava mostrar para aquela mulher quem era a herdeira dos Terzaks e também em um lugar secreto dentro de si ansiava pela presença da bela Wasten.
                    Mordiscou o lábio inferior.
                    Desejava-a tanto que seu corpo começava a reclamar por satisfação, por seu toque...
                    Ainda se recordava de como se sentira excitada na piscina...
             -- Tudo bem, filha? -- A governanta indagou sem perder nada daquela expressão perturbadora.
                    -- Alex ligou? -- Liz questionou tentando mudar de assunto.
                   -- Sim, porém não te encontrei no quarto para avisar. Ele disse que amanhã precisava falar contigo com urgência.
                    -- Urgência? -- Arqueou a sobrancelha esquerda. -- O que poderia ser de tamanha necessidade para o Terzak?
                     Felipa deu de ombros e logo terminava a arrumação, deixando o lugar. 
                      Elizabeth olhou o relógio, já havia passado das sete. Que absurdo!
                   Já estava pensando em se retirar quando seus olhos miraram aquelas duas figuras curiosas se aproximando. Mãe e filha, apesar de vestidas de forma simples, estavam lindas.
                 A fisioterapeuta usava um vestido, solto, florido, na altura do joelho, a pequenina usava um macacão jeans e seu cabelo estava preso em maria chiquinhas, já a adulta usava uma trança que caia na lateral do ombro.
                  Elizabeth observou as duas se aproximando de mãos dadas.
                  -- Pensei que não viriam mais. – Fitou a bela mulher. -- Seria muita indelicadeza da sua parte se fizesse algo assim.
                   -- Apenas fiquei a ponderar se era uma boa ideia. -- Disse simplesmente.
                   A pequena falou fitando a mulher na cadeira de rodas e logo se aproximou com um sorriso lhe entregando algo.
                   A empresária observou a miniatura de boneca e esboçou um sorriso, enquanto ouvia a voz doce da criança lhe falar, mesmo não entendendo quase nada, achou tão maravilhoso.
                 -- Ela acha essa boneca parecida contigo. -- A Wasten explicou. -- Insistiu para trazê-la.
                  -- Eu agradeço, Anny, pelo presente, nunca tinha ganho nada tão delicado.
                Júlia pegou a filha nos braços, colocando-a na cadeirinha, em seguida sentou-se.
            Não queria demonstrar, porém estava surpresa com a arrumação. Tudo estava de uma elegância incontestável, não havia nada fora do lugar. Até mesmo o espaço para a criança sentar tinha sido preparado.
              Seu olhar se encontrou com o da anfitriã, aquele verde trazia sempre aquela expressão irônica.
                    Fitou a camiseta colada que destacava os ombros bem feitos, mirou os cabelos tão negros soltos, os lábios rosados...
                 Tinha certeza de que se arrependeria de ter ido até ali naquela noite. Seu coração palpitava tão forte com a presença da empresária que temia um infarto.
                    Exasperou-se diante do riso cheio de cinismo que surgia na boca da filha de Alex.
               -- Só vim porque não queria ser mal-educada, mas nem estou com apetite e não vou demorar.
                      -- E você, princesa, o que deseja comer? – Falou com a menina, ignorando a outra.
                      --“ Chotolate” .—Exibiu um sorriso fofo.
                      -- Não vai comer chocolate no jantar. – A fisioterapeuta a repreendeu.
                      A pequena pareceu chateada com a repreensão da mãe, porém sua expressão voltou a ficar iluminada ao ouvir a anfitriã. 
                -- Tem um bolo de chocolate, mas só se você comer tudo direitinho. Ok? – Piscou. 
                      A menina bateu palmas de felicidade, assentindo.
                  -- E, você, doutora, o que deseja? Há vinho, porém não beberei, mas a senhorita pode ficar à vontade e provar... é uma bebida que veio da Grécia, faz parte da adega do meu pai e seu tão íntimo patrão.
                  -- Realmente terei que dispensar a sua oferta, não estou interessada.
                  -- Ah, poxa, isso é uma pena...
                   A fisioterapeuta sabia que estava sendo provocada e não estava disposta a cair naquele jogo.
                Foi se servir e a mão tocou na da Terzak e aquilo fora suficiente para sentir uma descarga elétrica percorrer todo seu corpo e para piorar, a bela paciente decidiu colocar a cadeira de rodas ao lado da sua, então estavam tão próximas que sentia o cheiro do perfume que ela estava usando.
                   -- Mas me fale um pouco da sua vida na capital... Conte-me do seu namorado. -- Dizia, enquanto levava uma batata frita à boca da criança.
                     -- Não há muito para se falar quanto a isso, na verdade prefiro não falar sobre a minha vida. -- Respondeu secamente.
                       -- Por quê? Muita sujeira? 
                       A fisioterapeuta cerrou os dentes, mas nada respondeu, permanecendo calada, apenas tentando não arrumar uma briga na presença da filha que parecia tão alegre ao lado da paciente. 
                  O jantar transcorria de forma animada, não por parte da “ doutora”, que permanecia em silêncio, mas por parte de Elizabeth e de Anny que pareciam se divertir com a comida.
                  Júlia observava a cena e se sentia confusa.
                  Sua filha parecia ter um carinho especial pela paciente, era admirável vê-la toda feliz, seus olhinhos brilhavam. Não sabia se a empresária também estava sendo sincera, mas ela parecia se sentir bem com a menina, chegava a demonstrar uma personalidade que nunca imaginara existir.
                   Discretamente observava Elizabeth, ela comia bolo de chocolate junto com Anny, as duas haviam se lambuzado, sentiu vontade de passar a lı́ngua para limpar aquela sujeira.
                    -- Bem, filha, se dispersa da senhorita Terzak, está na hora de dormir. – Levantou-se.
                    -- Mas ainda está muito cedo. – Protestou a jovem. -- Você mesma não provou quase nada do que a Felipa fez.
                      -- Realmente não estou com fome.
                      Com ajuda da mãe, a menina chegou ao chão e foi se despedir da dona da casa.
                       -- “ bedo, tia” – Abraçou as pernas da paciente.
                    As mulheres riram da cena, a empresária pegou a pequena nos braços, beijando-a. Em seguida, estendeu a mão a Júlia que hesitou em aceitar o cumprimento.
                       -- Não vai se despedir de mim, “ doutora”?
                       A empresária arqueou a sobrancelha em desafio.
                       -- Obrigada pelo jantar! -- Disse, enquanto tomava a filha nos braços. -- Tenha uma boa noite.
                       Elizabeth a viu deixar o recinto e sorria diante da forma emburrada da fisioterapeuta agir.
                      Pegou o copo, enquanto bebia um pouco de suco de laranja e ponderava que adoraria que a noite tivesse se estendido, porém sabia que a bela mulher estava fugindo de si. Não tinha nenhuma dúvidas que ela também sentia desejo, estava convicta que da mesma forma que sentia a pele queimar quando sentia seu toque, o mesmo ocorria quando se tratava de Júlia, porém ela não admitiria, não enquanto pudesse negar.
                         Elizabeth riu alto.
                        Ver aquele rosto corado fora muito engraçado.
                   Não pôde ir longe nas provocações devido à presença de Anny. Mas a noite não tinha terminado ainda. Tinha plano para finalizar aquele jantar com chave de ouro.






                   Júlia colocou a filha para dormir e foi trocar-se para deitar também. Já na cama, fechou os olhos para acalmar a mente.
               Sorte que a criança era tão inocente que não percebia as provocações que teve que engolir da paciente. Os toques que recebera, os roçares de pernas que fora lhe dado propositalmente. Ela tinha certeza que aquilo não tinha sido um acidente. Teve vontade de brigar com aquela arrogante, mas também teve ganas de provar daquela boca que proferia só sarcasmos. Eles eram tão macios, tão doces de sentir.
            Sua ideia de levar a Anny fora para manter-se segura. Sabia que com a menina presente, seriam evitadas conversas e ações que não deveriam acontecer. Temia não resistir àquela mulher.
             Decidida, pegou o celular e discou o número do namorado. Precisava falar com alguém, tentar se distrair.
               Infelizmente, deu na caixa postal.
               Ouviu batidas na porta.
               Quem poderia ser uma hora daquelas? Amarrou o robe e foi atender.
                -- Boa noite, senhorita.
                Era o enfermeiro de Elizabeth.
                -- Boa noite. Algum problema?
                O rapaz maneou a cabeça afirmativamente.
                -- A senhorita Terzak está reclamando de dores nas pernas.
                -- Certo, estou indo lá agora mesmo. – Prontificou-se. Seguiu rapidamente.
             Ficou preocupada. Ultimamente, as sessões de reabilitação estavam sendo mais puxadas, então era normal que ocorresse aqueles desconfortos.







                   A empresária ouviu batidas na porta e pediu que entrasse.
                    -- Está sentindo cãibras?
                   A fisioterapeuta nem deu chance para a outra se pronunciar. Entrou como um furacão e foi logo examinar a paciente.
                     -- Também!
                 Júlia afastou as cobertas e começou as massagens. Começando nos pés e pouco a pouco subindo até as coxas. Nesse momento ela percebeu que a jovem usava uma pequena camisola, branca, bem curta e transparente.
                    Engoliu em seco.
                 Elizabeth viu o desconforto estampado no semblante da mulher. Tentou disfarçar a vontade de rir.
                  -- Minhas coxas estão doendo muito. Acho que forcei demasiadamente.
               -- Acho melhor te dar um analgésico para passar o desconforto. —Parou os movimentos, encarando-a.
              A Wasten estava de joelhos na enorme cama, enquanto a Terzak estava confortavelmente encostada à cabeceira e trazia aquela expressão de impassividade.
                  A fisioterapeuta fitou o decote ousado. Observou a pele branca e os sinais que lhe enfeitavam o colo.
                   -- Prefiro que você faça massagens. Não aguento tomar tantos remédios.
                    -- Ok!
             Movimentou as pernas da paciente, lhe flexionado os joelhos repetidas vezes. Elizabeth observava a cena.
               Não era totalmente verdade as dores, estava sentindo sim um incomodo nos membros inferiores, mas era algo normal e suportável. Usara aquilo como desculpa para poder estender um pouco a noite ao lado da “doutora”. Devia está ficando louca, mas gostava de tê-la por perto. Era prazeroso sentir o toque daquelas mãos em seu corpo. Sabia que ela estava agindo profissionalmente, porém isso não a impedia de adorar tudo aquilo e de querer mais.
                     A mãe de Anny foi surpreendida quando a mão da empresária pousou sobre a sua.
                     -- O que houve?
                     -- O seu toque está causando efeitos colaterais em meu corpo.
                  --Não foi minha intenção. – Desculpou-se corada.
                 Com o polegar, a paciente fazia carinho nos dedos longos, observou a aliança que repousava no anelar direito.
                    Encaravam-se, fitando-se com ansiedade. 
                     -- Júlia, você já ficou com uma mulher? – Indagou curiosa.
                     A pergunta deixara a jovem surpresa e ainda pensou em mentir, negar que tivesse tido esse tipo de experiência, mas acabou por falar:
                      -- Uma vez na universidade. Eu tinha bebido muito e acabou acontecendo, mas não foi nada importante, apenas um ato inconsequente.
                      A filha de Alex umedeceu o lábio inferior, enquanto parecia ponderar sobre o que estava ouvindo.
                       Quando era caloura também fora a muitas festas e sempre fora requisitada não só por homens, mas por mulheres, porém mesmo sendo muito passional, nunca se interessou ou desejou passar por aquela experiência.
                       -- Hun! E seu namorado?
                       -- Isso aconteceu quando eu era uma adolescente, nem mesmo o conhecia ainda.
                 O toque da empresária agora estava ficando mais ousado. Puxou a fisioterapeuta e a prendeu entre as pernas.
                       -- Você enlouqueceu foi? – Tentou livrar-se inutilmente.
                    -- Deveria estar feliz porque agora tenho força nas pernas. Não era isso que você disse que faltava? – Ironizou.
                       -- Não precisa demonstrar isso em mim! -- Tentou se libertar. -- Solte-me!
                   Agora, ambas estavam perigosamente bem próximas. Elizabeth tentou desamarrar o robe, mas foi impedida.
               -- Quero ver teus seios. – Falou safada. – Sempre fico imaginando como são sem as proteções.
                       A Wasten corou diante da ousadia.
                     -- Você está bêbada, né? Não pode estar normal. – Maneou a cabeça, indignada diante do pedido.
                  -- Não estou fazendo nada de mal. Somos mulheres. Só tenho curiosidade. Normal. – Retrucou de forma inocente.
                    -- Olha, me solta. Basta de suas gracinhas, estou quase certa que você não estava sentindo dor nenhuma, usou essa desculpa para me trazer aqui.
                -- Deixa e eu te solto. Você volta para sua cama e dorme feito um anjo. – Negociou, sorrindo sarcástica.
                   Júlia a encarou por alguns segundos. Estava presa pelos quadris e mesmo que conseguisse se manter em posição montada, não havia muita diferença se estivesse totalmente deitada sobre ela. Estavas tão unidas que seu sexo reagia de forma dolorida, ansiando pela complementação do ato.
                   O melhor naquele momento era ceder, pois poderia ir embora o mais rápido possível e tomar um banho bem gelado para tentar amenizar sua libido aflorada.
                    Desistiu de protestar.
             Não sabia o porquê, mas cada vez se tornava mais difı́cil negar alguma coisa àquela arrogante. Soltou o roupão e baixou as alças da camisola.
                    A filha de Alex fitava-os e parecia hipnotizada diante da imagem. Eram redondos como laranjas e havia a marca do biquíni enfeitando-os. 
                       -- Pronto! Está satisfeita? – Indagou impaciente.
                  A fisioterapeuta tentou cobrir-se, mas as mãos da outra a detivera. Elizabeth respirou fundo.
                 Aquilo estava ficando mais difı́cil. Precisava satisfazer aquela fome, só assim poderia continuar seguindo em frente. Pousou as mãos sobre os dois montes, acariciando-os, apertando-os a ponto de arrancar gemidos dos lábios da fisioterapeuta.
                      Os olhos azuis se estreitaram ao ver os dedos passearem por sua pele, sabendo que deveria detê-la, mas não tendo forças para isso.
                         A empresária passou a língua pelo lábio superior, enquanto continuava a exploração, parecendo cada vez mais curiosa.
                       Júlia fechou os olhos totalmente excitada e lhe restando pouco controle.
                      -- Deixe-me senti-los em minha boca.
                      A noiva de Henrique a encarou, enquanto meneava negativamente a cabeça.
                       -- Não! – Tentou cobrir-se em vão. -- Isso está passando dos limites. 
                       -- Por quê? Eu sei que você também quer.
                       -- Não quero nada! – Protestou sem convicção.
                  A fisioterapeuta sabia que precisava acabar com aquela brincadeira, mas ver o desejo estampado naquele belo rosto não e estava ajudando.
                      -- Só quero senti-los... -- Pediu novamente, não irei machucá-los. -- Usou os polegares para incitá-los ainda mais.
                      A fisioterapeuta mordeu o lábio inferior para não gemer novamente. Impulsivamente cedeu ao pedido.
                     Livrou-se das amarras que a prendiam e poderia ter ido embora naquele momento, mas não o fez. Montou nos quadris da paciente, deixando o colo na altura do rosto da paciente.
                     Elizabeth adorou a posição. Assim tinha total acesso àquele corpo.
             Apertou entre o polegar e o indicador o mamilo, até senti-lo rı́gido. Passou a lı́ngua, circulando o biquinho, estimulando-os com calma.
               Observava cada reação que suas carı́cias provocavam em Júlia. A viu morder o lábio inferior e sentiu sua respiração acelerar.
                A fisioterapeuta não conseguiu segurar o gemido e o fez alto quando sentiu seus seios sendo chupados, mamados vorazmente pela boca sexy.
                     Não! -- A palavra ficou presa em sua garganta. 
                  Sua cabeça buscava se rebelar, lutar contra o poderoso desejo que se apossava do si, mas era praticamente impossível resistir a tanto prazer, deveria ser pecado tanta luxúria. Esfregou-se a ela, sabendo que seu sexo estava ensopado.
                Elizabeth continuou com as carı́cias, tudo aquilo era novo para si, mas seu instinto era guiado pelos sons de satisfação que invadiam o ambiente. Deslizou as mãos por entre as pernas da mulher, afagando as coxas, depois tocando na calcinha, constatando que estava molhada. Audaciosa, afastou a peça intima e com o dedo maior iniciou uma pequena exploração por aquele caminho úmido.
                   -- Por favor, isso não pode continuar. – A Wasten suplicou com voz fraca. -- Por favor, pare, por favor...
                A empresária ignorou o pedido e continuou tanto com a boca nos seios, quanto com as investidas no sexo que parecia vibrar, usava o polegar para mexê-lo, depois o indicador e logo tinha a mãe de Anny impulsionando-se para frente, fazendo-se ser invadida.
              Inconscientemente, começou a mexer o quadril acompanhando o ritmo imposto pela paciente, era tão deliciosamente perfeito que lhe fez esquecer todos os motivos que tinha para evitar que aquilo acontecesse.
                Elizabeth ouviu os sussurros, viu os olhos azuis se tornarem mais escuros, o prazer estava estampado naquele rosto tão lindo, sentiu o próprio corpo reagir a tudo aquilo perigosamente. Nunca respondeu ao sexo daquele jeito, nem nos momentos tórridos com o noivo.
                 As lembranças de Marco vieram a sua mente e agiram como um balde de água fria, tirando-a do transe. Impulsivamente, empurrou a fisioterapeuta.
                      Júlia aterrissou no assoalho, sorte que o carpete amorteceu a queda.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A antagonista - Capítulo 25

A antagonista- Capítulo 22

A antagonista - Capítulo 21