Anjo caído -- Capítulo 26
O sol já se despedia.
A correria e o entusiasmo do primeiro dia agora já eram substituı́dos por um sorriso de cansaço dos internos. Os estudantes ocupavam a sala da doutora Tavares.
Ela os reunira para passar algumas informações e fazer observações sobre o desempenho de todos.
Ester fitava Flávia de soslaio.
Mantinha-se encostada a porta, enquanto os outros pareciam desejar se fundirem à bela loira.
Tentara durante todo o dia não se encantar com a maravilhosa profissional que ela se mostrava, além da dedicação e respeito por todos. Lutara com todas as forças para não se lembrar dos beijos que trocaram... Do cheiro tão particular...
Não se falaram muito naquele dia, porém vez e outra se deparava com os olhos penetrantes lhe encarando.
-- Bem, crianças, creio que por hoje é só. Estão dispensados. – Levantou-se da cadeira. – Ah, Ester você fica, preciso lhe falar algo. – Completou de forma mais natural possível.
A ruiva sentiu o rosto em chamas, ainda mais porque todos a olharam com curiosidade. A garota engoliu em seco, enquanto fazia um gesto afirmativo com a cabeça.
Os jovens se retiraram, enquanto ela permanecia estática esperando.
Depois que todos se retiraram, a loira se aproximou, segurando-lhe delicadamente o braço. Ester observava a mão que se fechara sobre seu pulso.
As unhas eram bem feitas, tamanho médio e um esmalte discreto as enfeitavam.
-- Eu fiz algo errado, doutora? – Questionou fitando-a.
A loira passou a lı́ngua pelo lábio superior, umedecendo. A outra mirava, fascinada, o simples ato.
-- Não, meu bem, você foi maravilhosa e teria arrasado mais se não tivesse me ignorado com tanto afinco.
-- Não a ignorei. – Apressou-se em explicar. – Estive todo o tempo prestando atenção a suas palavras e todas as instruções que passava.
O sorriso branco da médica era aterrador.
-- Sim, sim, você é uma interna exemplar em todos os sentidos como já falei antes, porém em nenhum momento percebi um olhar sobre a mulher. Não consegue mais me enxergar sob o jaleco?
A ruiva pareceu chocada com as ultimas sentenças. Os olhos verdes aumentaram de tamanho, brilhantes.
-- Eu... eu – Gaguejou.
-- Você fica ainda mais linda com essa carinha de menina assustada. – Acariciou-lhe a face. – Gostaria de te convidar para jantar, mas tenho um compromisso... Mas quero que venha comigo tomar um sorvete... Suco, leite?
A ruiva acabou esboçando um sorriso, pois a expressão de Flávia era parecida com um bebê pidão.
-- Aceito um sorvete, porém tem que ser rápido, pois ainda terei que ir até o shopping, preciso trabalhar.
-- Não acredito que aguentará uma rotina tão corrida. – Levou a mão até o próprio peito. – Não vai me abandonar?
-- Ah, doutora, não acredito que com o número de admiradores que tem possa ficar abandonada.
-- Nossa... Quer que eu me deite para você pisar mais? Ambas gargalharam.
Ester retirou o braço.
-- Nada de toques e beijos!
A loira piscou ousada, abriu a porta fazendo um galante gesto para que ela saı́sse, em seguida acompanhou-a.
Eduarda caminhava a passos largos até o ponto de ônibus.
Passara no berçário para ver a criança que tanto lhe fascinara, porém ficara sabendo que a polı́cia fora acionada, depois o conselho de proteção ao menor, pois fora constatado que a garotinha não tinha nenhum responsável, até mesmo não tinha alguém para lhe dar um enterro digno.
Ficara horrorizada com o que ouvira.
Pelo que ficara sabendo, a mulher fora atropelada e deixada para morrer, porém um médico do hospital se condoeu, levando-a para ser atendida lá, ainda mais devido ao avançado estado de gravidez.
Tentaram encontrar a famı́lia, mas acabaram descobrindo que o pai da menina também tinha morrido e não havia nenhum parente para se responsabilizar pela criança.
Discou mais uma vez o número de Angelina. Novamente deu desligado.
Desejava pedir ajuda, ainda mais quanto ao sepultamento da mãe do bebê. Irritada sentia as lágrimas molhar os olhos. Limpou-as com as costas da mão.
Sentia-se irritada e frustrada por não ter conseguido fazer nada. Ficara de coração partido ao imaginar aquela pequena em um orfanato, tão nova e sem poder contar com a proteção e o amor dos pais.
Seguia tão distraı́da que nem percebeu quando um carro parou bem perto de si. Voltou-se ao ouvir o próprio nome.
Bruno!
Observou o rapaz se aproximar, saudando-a com um afetuoso abraço.
Fazia tempos que não o via e ouvira por alguns que ele fora barrado por Angelina no hospital.
Gostava dele, desde que acabara o relacionamento ele reagira bem, respeitava sua vontade, porém não sabia se ele já se inteirara da relação que tinha com a médica.
-- Duda, meu anjo lindo! – Afastou-se lhe segurando as mãos. – Está mais linda do que antes.
-- Oi! – Sorriu tentando demonstrar entusiasmo. – O que faz por aqui?
-- Era pra eu ter vindo de manhã, mas acabei chegando atrasado, então pensei em voltar e te esperar, porém você demorou tanto que cheguei a pensar que já tivesse ido.
Eduarda se sentia péssima, ainda mais porque viu as ligações dele e não retornou nenhuma.
-- É que acabei me atrasando! – Disse meio sem jeito.
-- Aceita uma carona? – Apontou para o veı́culo.
A jovem hesitou, porém terminou por fazer um gesto afirmativo com a cabeça, afinal, não havia problemas nenhum em seguir com ele, eram amigos.
Bruno abriu a porta para que ela entrasse, em seguida ocupou o lado do motorista.
-- Não está com saudade das corridas? – Ele perguntou assim que ligou o carro. – Convidaram-me para participar de uma.
Duda sempre adorara velocidade e fora através do namorado que começara a participar das competições, porém sabia que aquela era uma forma irresponsável de se portar, pois não era apenas a sua vida que estava sendo posta em risco, mas de várias pessoas.
-- Acho que não e também não desejo que participe. – Repreendeu-o como olhar.
Ele sorriu, ligando o som em volume baixo.
-- Mas por que demorou? Não me diga que já está sendo escravizada pela Berlusconi? – Pegou um chocolate passando para ela. – Meu pai trabalhou durante muitos anos para essa famı́lia e sempre disse que eles eram muito ambiciosos e só visavam o dinheiro.
A jovem deu uma mordida no doce.
-- Minha mãe nunca reclamou!
O rapaz a fitou de soslaio, em seguida deu de ombros.
-- Fico feliz por isso! – Parou no sinal vermelho. – Você não parece muito bem! – Encarou-a. – Passou-se algo ruim contigo?
Duda pareceu ponderar um pouco, mas acabou falando, parecia desejar conversar sobre aquilo com alguém.
-- Um fato no hospital me deixou muito triste.
-- Por que não me conta? Sempre fui um bom amigo e se puder ajudar, me sentirei honrado.
A garota tomou fôlego e resumidamente contou tudo o que aconteceu naquele dia. Tudo sobre a criança, sobre a mãe.
-- Nossa! – Ele exclamou chocado. – Por que não falou com a Angelina? Ela não pode ser tão desumana e dá um tratamento tão mesquinho a essa mulher!
Eduarda não gostou da forma que ele falou da Berlusconi, mas acabou ficando calada.
-- Na verdade eu nem acho que ela saiba disso e também não quis envolvê-la na história. Bruno a olhou rapidamente.
-- Meu bem, a herdeira de Antônio sabe de tudo o que se passa, mas sempre se mantém em sua zona de conforto. – Antes que Duda falasse algo ele prosseguiu. – Mas não vamos falar sobre o caráter da doutora, o que vou fazer é dar um enterro digno a essa mulher e tentar descobrir como está a criança.
Os olhos da Fercodini brilharam e um enorme sorriso iluminou seu rosto.
-- Faria isso? – Indagou perplexa. – Poderia me ajudar a ver a pequenina?
-- Claro, meu amor! – Parou no semáforo mais uma vez. – Hoje mesmo ligarei para o meu tio e pedirei que me ajude.
-- Obrigada, Bruno! – Ela o abraçou, beijando-lhe o rosto. – Não sabe como fico aliviada com o que acabou de dizer. O rapaz deu partida, acelerou um pouco mais e mais alguns minutos estacionavam em frente ao prédio onde a jovem morava.
-- Sabe o que pensei? – Tomou-lhe as mãos. – Vou te levar para visitar esse bebê encantador.
-- Mesmo?!
-- Sim! – Deixou o veı́culo, dando a volta, abriu-lhe a porta. – Amanhã te ligo para te falar o que descobri e quanto ao velório deixe tudo por minha conta.
Eduarda o abraçou forte novamente.
-- Esperarei ansiosa!
A garota se afastou, enquanto o rapaz permanecia encostado ao carro de braços cruzados.
-- Bem, vamos ver como a Patrı́cia vai usar esse meu progresso. – Falou consigo mesmo.
O carro estacionou em frente ao edifı́cio luxuoso.
Angelina checou o celular e percebeu que tinha deixado o aparelho desligado.
Pensou em ligar para Duda, mas preferiu fazê-lo quando tudo estivesse resolvido com a Patrı́cia. A garota ficaria muito feliz ao saber que os papéis do divórcio seriam por fim assinados.
Era normal, afinal, para Eduarda ela ocupava o lugar da amante, quando na verdade, ela tinha um papel maior em
Recordou-se do delicioso almoço que tivera com a amada, ainda estava frustrada por não ter conseguido saciar o próprio desejo. Sentia o corpo queimar só em imaginar tomá-la novamente e faria o mais rápido possível, de preferência assim que saı́sse daquele lugar.
-- Subirá comigo, doutora?
A voz do advogado a tirou de seus deliciosos devaneios. O homem abriu a porta para ela.
Marcelo fora o profissional escolhido por Flávia para lhe auxiliar no divórcio. Ele era filho de um grande amigo da famı́lia da loira e parecia muito competente, mesmo sendo jovem, com certeza não passara dos trinta anos.
-- Sim! – A morena confirmou. – Essa foi um dos requisitos dela.
-- Imagino que sim, mas o bom é que se ela assinar mesmo, a senhora ficará livre o mais rápido possível.
Caminhavam para o prédio, seguindo até o elevador.
-- Eu sei e por esse motivo estou aqui.
-- Ela estava arrumando muito obstáculos, terı́amos uma briga difı́cil. Angelina apenas assentiu.
Só desejava se livrar daquela mulher de uma vez por todas. Chegaram ao andar, seguindo até o apartamento.
Antes que apertassem a campanhia, uma empregada abriu a porta.
Havia inúmeras pessoas na sala e o som alto denunciava que estava acontecendo uma festa. Patrı́cia veio em sua direção.
Ela estava praticamente nua, usando um mini-vestido, exibindo um decote farto e sexy. Estendeu duas taças, uma para a médica, outra para o advogado.
-- Que palhaçada é essa? – A Berlusconi não aceitou a oferta. – Você disse para vir, pois você assinaria o divórcio.
-- E eu assinarei, por isso da festa. – Insistiu com o copo. – Darei o que deseja, mas gostaria que entrasse e participasse da comemoração.
O rosto da médica denotava total desagrado.
-- Não seja assim, depois de hoje nunca mais ouvirá falar de mim!
-- Ok! Mas não desejo beber nada. – Fitou as mulheres seminuas se agarrando. – Quanto tempo isso vai demorar?
-- O tempo que meu advogado chegar. Quero tudo direitinho para que não tenhamos problemas.
-- Então ficarei lá no carro, quando tiver com ele, chame-me. – Já dizia girando nos calcanhares.
A outra se adiantou, segurando-a pelo braço.
Os olhos negros se estreitaram ameaçadoramente, retirando-lhe a mão.
-- Fique, por favor, ele não vai demorar.
Patrı́cia ouvia a respiração pesada da médica, sabia que ela estava se segurando para não esbravejar. Angelina assentiu, enquanto seguia para o interior do apartamento.
Uma bonita e provocante loira veio até ela, abraçando-a pelo pescoço, beijando-lhe a face, porém a Berlusconi a afastou de si.
-- Ah, vamos ver se tem o seu estilo. – A psicóloga disse bem colada a ex. – Branquinhas, recém-saı́da da adolescência, cabelos de franjas e cara de bebê... – Provocou-a.
Angelina a ignorou, sentando-se na poltrona, tendo ao seu lado Marcelo. Observava com desagrado a orgia que se passava naquela sala.
Patrı́cia despia-se diante dos seus olhos e em determinado momento, sentou em seu colo. A médica praticamente a jogou quando teve os lábios capturados.
Furiosa, levantou-se.
-- Está louca?
A psicóloga sorriu, ficando bem próxima a ela.
-- E se eu dissesse que só te darei o divórcio se me comesse por uma última vez. – Voltou a tentar lhe beijar os lábios.
A morena a segurou pelos ombros, afastando-a de si.
-- Eu jamais transaria contigo, jamais... Primeiro, sinto náuseas só em te ver, segundo, eu tenho alguém que monopoliza todo o meu desejo.
A loira pareceu não gostar nada do que acabara de ouvir.
-- E você acha que ela te ama como eu te amei? – Gritou para ser ouvida. – Tome cuidado, Angel, você pode sofrer ainda mais com ela do que comigo.
Angelina apenas arqueou a sobrancelha em sarcasmo.
Patrı́cia ficou ainda mais possessa, enquanto expulsava todos os convidados da sua casa. A médica apenas observava tudo.
Alguns minutos se passaram, a anfitriã seguiu até o quarto voltando em seguida, nesse ı́nterim a empregada serviu água a herdeira de Antônio.
A campanhia tocou e o advogado de Patrı́cia chegou.
-- Ótimo! – A médica se levantou. – Vamos terminar logo com isso!
A morena sentiu a cabeça rodar, segurando-se no móvel. Os olhos escuros se abriram ainda mais, parecendo que não estava a enxergar.
Marcelo se antecipou, segurando-a antes que fosse ao chão.
-- Qual o próximo passo? – O advogado questionou com a cliente nos braços.
-- Vamos assinar o divórcio, queridos... Porém antes eu desejo ter a doutora só para mim.
Ester levava o sorvete à boca sob o olhar penetrante de Flávia. Estavam voltando para o carro.
-- Te deixo no shopping. – A loira disse dando partida.
-- Não vai te incomodar? – Disse, lambendo a parte que já derretia.
A loira parecia ainda mais fascinada.
-- Dez minutos... – Abriu a porta para ela, porém na se afastou imediatamente e os corpos acabaram roçando.
A ruiva sentiu aquela descarga elétrica que a deixou trêmula.
Rapidamente ocupou o banco do carona.
Flávia deu a volta, exibindo um sorriso vitorioso.
-- Deseja ouvir algo? – Perguntou colocando o cinto. – Sinta-se à vontade!
Ester fez um gesto negativo com a cabeça.
Ela sabia que não tinha sido uma boa ideia ter aceitado o transporte, mas às vezes achava impossível negar algo para aquela mulher.
Mantinha-se quieta, quem sabe assim podia controlar aquele desejo de ter a médica para si. Seguiam em silêncio, mas ao ouvi-la praguejar lhe chamou sua atenção.
Viu discar um número no painel do carro e o mesmo dava desligado.
-- Algum problema? – Questionou preocupada.
-- A Angel não me atende e já tentei falar com ela inúmeras vezes.
O olhar irritado não passou despercebido de Flávia.
-- Não pense besteiras! – Estendeu a mão até tocar a sua. – Ela é a minha melhor amiga. – Beijou os dedos longos. – Recebi mensagens da Duda perguntando por ela e realmente estou a me preocupar com isso.
Rapidamente chegaram ao centro comercial.
A loira procurou uma vaga meio afastada da outras e antes que Ester deixasse o carro, ela travou as portas. Soltou o cinto, virando-se para ela.
-- Não fique brava! – Aproximou-se mais. – Eu não nego que fui muito apaixonada pela Angelina, mas sabe que desde que você entrou em minha vida as coisas começaram a mudar.
Ester desviou o olhar, mas foi gentilmente conduzida pelo queixo para fitá-la.
-- Dê-me uma chance de te mostrar... – Aproximou a boca da dela. – Dê-me uma única chance e prometo que não desperdiçarei.
A ruiva fitou os olhos claros, vendo-os sinceros, cheios de paixão... Estaria enganada?
Antes que pudesse ponderar sobre o fato, os lábios da médica pousaram sobre os seus.
Percebeu que a doutora não a pressionava, apenas deixava a boca colada a sua, como se estivesse lhe dando uma chance para recuar...
Sentia o hálito fresco, a maciez da pele...
Sem forças para resistir, abraçou pelo pescoço, trazendo-a mais para perto de si.
Agora sim a carı́cia se tornou exigente, pareciam desejar sentir todo o sabor, retirar o néctar que havia naquele toque.
As lı́nguas se roçaram...
Flávia gemeu, antes de capturá-la, chupando-a ruidosamente, enquanto suas mãos pressionavam mais o corpo da jovem contra o seu.
Tocou-lhe os seios sobre o tecido, mas Ester segurou-lhe as mãos.
-- Não! – Disse sem fôlego. – Preciso ir agora!
A loira a segurou mais perto.
-- Janta comigo amanhã? – Sussurrou-lhe ao ouvido. – No meu apartamento.
A ruiva mordiscou o lábio inferior.
-- Amanhã te dou a resposta...
-- Pensa com carinho tá?
Antes que a jovem respondesse, teve os lábios tomados mais uma vez, porém foi breve.
Rapidamente abriu o carro, saindo, ajudou a garota a descer, mas não a deixou sair imediatamente, ao contrário, pressionou-a contra o veı́culo, colando-se totalmente a ela.
-- Janta comigo, meu bem. – Pediu novamente. – Prometo cozinhar para ti.
Ester sorriu.
-- Prometo que pensarei com todo carinho... – Sorriu. – Mas agora preciso ir.
-- Ok! – Beijou-lhe as mãos. – Por favor, tome cuidado quando tiver indo para casa. Mandarei o José te buscar.
-- Não, não precisa.
-- Mas... – Insistiu.
-- Não precisa mesmo. – Deu-lhe um beijo rápido, em seguida caminhou até o interior do prédio.
Flávia deu um enorme sorriso, imaginando o momento que teria a sua menina nos braços.
Voltou para o carro.
Discou novamente o número de Angelina. Começava a se preocupar com ela.
Tentou falar com Marcelo, mas o aparelho apenas chamava.
Realmente aquilo não parecia nada bom...
Olá.
ResponderExcluirComo quem não quer nada, tipo... Tu Podes postar o próximo capítulo? Nunca te pedi nada kkkkkkkk
Bjss.
oi, por favor posta maissssss, fiquei mto triste quando tirou o conto do Lettera, nem acredito que está postando novamente, pena que não postou todo ele ainda. Já li todos os teus romances, e amo todos, mas pra mim esse é o teu melhor romance.
ResponderExcluirObrigada
Muito bom o capítulo!
ResponderExcluir