A condessa bastarde -- Capítulo 32
Clara jazia com a cabeça apoiada no ombro da condessa, enquanto sua respiração voltava ao normal. Por um momento chegou a pensar que necessitaria de sua fiel bombinha, porém conseguira se controlar e o oxigênio chegou aos seus pulmões.
Ouviu os sussurros da amada, sentindo o prazer de senti-la ali, agarrada em si, a respiração voltando ao normal.
-- Por que casou com ele? Por que fez isso? Você o ama? – Encarou-a.
A Duomont acariciou o rosto bonito que agora não trazia mais aquele ar implacável.
-- Eu o fiz por que... – Mordeu o lábio inferior. – Fiz porque temi por sua vida... Temi que uma desgraça ocorresse...
Vitória afastou-se.
-- Do que falas?
-- Marcos já sabe do que houve entre nós e ameaçou... – Cobriu-se com o resto da blusa. – Ameaçou te matar...
--Quê? – Passou a mão pelos cabelos despenteados. – Como o desgraçado pode te ameaçar assim? E por que teve que aceitar isso? Eu sei muito bem me defender... Eu que vou matá-lo. – Afastou-se.
-- Fiquei assustada... – Observou-a.
Sabia que a ruiva continuava fora de si e entendia o desespero demonstrado por seus gestos.
Lentamente desceu da mesa, sentiu as pernas sustentar seu peso. Caminhou lentamente até onde a ruiva se encontrava.
-- Vitória... – Chamou baixinho. – Não estou mais com amnésia...
-- Como assim?! – Perguntou perplexa. – Quando sua memória retornou?
-- No fórum... No momento que você estava lá e esbravejou... Foi como um raio clareando todos os recantos do meu cérebro.
A condessa a segurou pelos ombros fortemente.
-- Antes de assinar aquele maldito papel? Fala! – Gritou. – Antes ou depois de aceitar ser a esposa daquele miserável? Apunhalou-me, mesmo recordando tudo que nós tı́nhamos vivido... Até onde vai sua crueldade?
Clara se desvencilhou do toque grosseiro.
-- Não ouse me tratar assim, não aja como se eu tivesse feito por vontade e te responderei... – Apontou-lhe o indicador. – Quando assinei o papel eu ainda não me lembrava de nada, porém não sei se teria feito diferença, afinal eu não desejava que nada de ruim te acontecesse.
A ruiva a fitou durante alguns segundos, parecia estar ponderando sobre o que ouvia. Batidas na porta interromperam a discussão que já se iniciava.
Vitória caminhou pacientemente até uma pequena valise, retirando dois roupões de seda negra, entregou um a mulher e o outro vestiu.
Percebendo que a Duomont já estava apresentável, abriu a porta.
-- O que houve, Cloud? – Perguntou aborrecida. – Por que está aqui? Disse para ninguém me perturbar. – Repreendeu-o.
-- Perdoe-me, mas... O senhor Miguel chamou no rádio, está preocupado, pois... Pois há uma denúncia contra a senhora, na verdade a senhora está sendo considerada fugitiva.
-- Qual crime cometi? – Arqueou a sobrancelha em sarcasmo.
-- Sequestro da esposa do senhor Ferraz. – Respondeu com relutância.
A ruiva caminhou até ele, convidando-o a se retirar.
-- Já pode sair!
O homem assentiu, deixando-as sozinhas.
-- Temos que retornar, Vitória. – A morena começava preocupada. – Não quero que tenha problemas com a lei.
-- Não irei permitir que passe um segundo sequer ao lado daquele miserável, eu sim o matarei se ele por as mãos em você.
-- Ele não colocará, ninguém nunca o fará porque te pertenço de corpo e alma... – Segurou-lhe o braço. – Vamos voltar, eu esclarecerei as coisas e direi que não foi um sequestro, direi que vim de livre e espontânea vontade.
A condessa estreitou os olhos, analisando-a.
Mattarazi ainda estava ferida, ainda se sentia traı́da pelas ações da jovem, porém não conseguia evitar a vontade de tê-la mais uma vez em seus braços.
Afastou o tecido, deixando os seios à mostra. Incitou o mamilo com as unhas, vendo-a fechar os olhos. Clara percebeu a peça de roupa indo ao chão, mas permaneceu onde estava, esperando.
Vitória caminhou até a cadeira, retirou o roupão, sentou-se de pernas abertas. A morena sentiu o estremecimento percorrer a espinha.
Mesmo trêmula, conseguiu caminhar até onde a ruiva estava. Observou-a atenciosamente, os seios redondos e fartos, as pernas torneadas...
-- Sente-se... – A condessa fitou-a. – Venha...
A neta de Frederico fez o que ela tinha dito, montando-a, de frente para ela.
-- O que deseja? – Perguntou rouca. – Deseja conversar sobre o quê? – Fitou os olhos intensamente verdes. – Diga o que quer?
A condessa tomou os seios em suas mãos, deliciando-se com a maciez, com os mamilos que se apresentavam intumescidos.
Observou-a inclinar a cabeça para trás, deixando o colo ainda mais acessıv́ el ao seu toque.
-- Não quero conversar, ainda estou furiosa contigo... – Baixou a mão tocando-lhe o sexo. – Te machuquei? – Acariciou-lhe externamente, sentindo os pelos ralos. – Eu enlouqueço, perco o controle das minhas ações...
Clara a fez tocar mais intimamente em si. Seu corpo já respondia às carı́cias... Já vibrava... Sentiu-a lhe preencher, movimentou o quadril para encaixar melhor...
Ao abrir os olhos, encontrou as lindas esmeraldas fitando-a. Sustentou-os, enquanto era invadida...
Aquele ar de arrogância presente naquele rosto era capaz de levar qualquer um ao maior de todos os patamares.
Mirou os lábios e sentiu um frenesi invadir todo o seu corpo ao imaginar as delı́cias que aquela boca era capaz de fazer.
A condessa a segurou pelas costas, trazendo-a mais para perto...
-- Sabe quanto eu quis isso durante todo esse tempo... – Tocou o mamilo com a ponta da lı́ngua. – Tem ideia de como me deve uma compensação... – Prendeu-os em seus dentes.
A Duomont cravou as unhas em seus ombros.
Mordeu o lábio inferior com tanta força que sentiu o sabor do sangue. Deteve-lhe o movimento!
-- Está querendo me machucar? – Disse com a respiração acelerada. – Eu também sei ferir, Condessa. – Levantou-se.
Vitória a viu agachar diante de si, observou-a afastar suas coxas e continuou imóvel para o que viria. Tê-la
ajoelhada diante de si estava sendo mais excitante do que qualquer outra coisa.
Clara colou os lábios na lateral da junção do sexo. Fez demoradamente, como se houvesse todo o tempo do mundo para isso, seguiu até a virilha... O contanto da lı́ngua arrancou um rugido da ruiva...
A neta de Frederico a fitou com um sorriso enorme.
-- Começo a pagar agora a minha enorme dıvida... E continuarei a lhe compensar, com a condição de que seja só minha por todo o sempre... – Depositou um beijo na intimidade vibrante.
A bela Mattarazi inclinou a cabeça para trás... Abriu-se mais e delirou ao sentir o beijo ousado... Molhado... A lı́ngua penetrando-a de forma impetuosa... Açoitando-a como a um escravo...
-- Ah, Branca de Neve... Como posso ser de outra... – Gemeu alto... – Como posso me entregar a outros se só você me faz enlouquecer...
Clara ouviu o grunhido animal que escapou da amada e continuou possuindo-a, sentindo o sabor de todos aqueles dias de abstenção, lambuzando a face diante de tanto mel...
Sentia-a rebolar em sua boca...
Fundiu seu tato ... O fez um... Depois a ouviu pedir mais... Fazendo-o mais fundo, mais rápido...
-- Ah... ain... ain...
A respiração da ruiva estava cada vez mais acelerada... Levantou-se, quase derrubando a jovem.
Segurou-a pelo pulso, levando-a até a mesa. Posicionou-a com as mãos apoiadas no tampo, enquanto a sentia se aproximar, colando-se a ela...
A Duomont sentiu-a puxar seus cabelos, forte, deixando o pescoço acessıv́ el aos seus lábios.
-- Nunca será tocada por outro... – Desceu a mão até seu sexo. – Vai ser minha por toda a eternidade... Minha...
Vitória esfregava seu sexo ensopado no bumbum redondo na mesma intensidade que a penetrava... Clara seguiu seu ritmo, até ultrapassando-o... Levando-a consigo para um mundo de prazer total...
Clarice estava possessa na delegacia.
-- Exijo que chame a força nacional para deter a psicopata da condessa. – Apontava o dedo para a delegada. – Minha pobre Clara deve estar sofrendo tanto nas mãos daquela louca.
Valentina não sabia se explodia com a nora de Frederico ou ria na cara dela.
Cruzou as pernas, apontando uma cadeira para que a odiosa mulher se acomodasse.
-- Entenda que estou fazendo tudo que está ao meu alcance para encontra sua filha, mas o que posso dizer de inı́cio é que elas não estão na cidade.
-- E você vai deixar assim?—Espalmou as mãos sobre a escrivaninha. – Não sabe que essa maldita Mattarazi é uma louca, uma despudorada... Só Deus sabe o que ela pode fazer contra a minha menina.
A esposa de Miguel precisou morder a lı́ngua para não responder o que a condessa poderia fazer com a jovem ingênua... Lembrou-se do dia que as flagrara no rio e percebeu que a princesinha dos Duomont não era tão inocente assim.
-- Iremos encontrá-la o mais rápido possıv́ el...
-- Ah, quero fazer uma denuncia a mais... Ela me agrediu no fórum.
-- Te agrediu? – Arqueou a sobrancelha. – Isso não foi dito, apenas a questão do sequestro e agressão ao noivo.
-- Eu me esqueci. -- Levantou-se. – Ela me agrediu, irei abrir um processo contra ela. – Falava indignada. – Quero que ela apodreça na prisão por tudo que fez.
Valentina maneou a cabeça afirmativamente. Esperava que a Vitória aparecesse o mais rápido possível para resolver essa situação, sabia que Miguel já estava mexendo seus pauzinhos para que a sobrinha não precisasse ficar presa, porém ela já estava sendo considerada foragida.
Clara despertou.
Inicialmente, estranhou o lugar onde se encontrava, até seus olhos se acostumarem com a penumbra que invadia o ambiente.
Estava sozinha no colchão.
Tivera uma noite maravilhosa com a ruiva, dormira exausta de tanto fazer amor. Chegara um momento que pensou que não aguentaria tanto prazer, mas a cada toque seu corpo reagia mais impetuosamente.
Sorriu!
Vitória era uma mulher muito passional, sem falar em como descontara sua raiva de forma tão deliciosa. A porta se abriu.
Imediatamente, cobriu-se, mas era a bela ruiva que aparecia.
Ela estava banhada, vestia calça preta de montaria, camiseta preta, botas e os cabelos estavam úmidos.
-- Que bom que despertou, Branca de Neve. – Encostou-se à mesa, cruzando os braços na altura dos seios. – Está confortável aqui? – Exibiu um sorriso debochado. – Não sente falta do seu castelo?
Clara percebeu a provocação naquela face, sabia que ela ainda estava irritada.
-- Não tenho castelos, senhora condessa. – Respondeu altiva. – Nem mesmo tenho onde morar, porém tenho minhas mãos para poder trabalhar e conseguir me sustentar.
-- E seu maridinho?
-- Olha, Vitória, eu já expliquei o que aconteceu, já disse o que se passou, mas você continua a remoer sua raiva, pense o que quiser, eu não me descabelarei para tentar por algo dentro dessa sua cabeça dura.
A Duomont observou os olhos verdes se estreitar ameaçadoramente.
A ruiva caminhou até uma bolsa que não estava ali na noite passada. Retirou uma muda de roupa, jogando sobre o leito improvisado.
-- Se vista! Vou te levar para longe, te deixarei na capital, enquanto sigo para resolver meus problemas com a delegada.
-- Não, Vitória. – Levantou-se, lentamente, foi até onde ela estava sem se vestir. – Precisa me levar, eu deporei ao seu favor, explicarei que não fui levada contra a minha vontade.
Mattarazi a mirou de baixo para cima, fazendo a jovem corar diante do despudor que demonstrava em seu olhar atrevido.
-- Não permitirei que se aproxime daquele miseravel.́ – Pegou as roupas, entregando em suas mãos. – Não provoque a minha paciência.
-- Meu Deus, condessa, como pode ser tão irritante e arrogante desse jeito? O que devo fazer para mostrar que não tenho nenhum interesse nesse casamento, que o fiz porque temi por sua vida.
A ruiva lhe segurou pelo braço.
-- Mesmo sendo assim, você se casou com aquele desgraçado e isso ainda não foi digerido por mim.
-- E o amor que demonstrei sentir não te importa? Vamos começar com isso novamente? Vai deixar o seu maldito orgulho e arrogância destruir o que temos?
Vitória fitou os olhos negros.
Lembrou-se dos dias de agonia, dos momentos que sofrera por sua amada não se recordar do grande amor que a unia... Da dor de ver o desprezo naquele olhar que agora demonstrava o sentimento tão intenso que unia ambas.
Recordou-se da noite passada, quando não só os corpos se fundiram, mas as próprias almas seguiram o mesmo ritmo...
Abraçou-a forte.
-- Perdoe-me, princesa. – Sussurrou. – Estou cega de ciúmes, estou cega de raiva daquele desgraçado do Marcos...
-- Não fique... – Tocou-lhe a face. – O meu amor por ti é maior do que tudo... – Tocou-lhe os lábios. – Mesmo quando eu estava desmemoriada ainda te amava, mesmo não aceitando esse sentimento, mesmo me negando a ceder, eu me apaixonei novamente por ti...
Clara viu uma lágrima solitária se soltar da fortaleza da sua orgulhosa mulher.
-- Eu te amo, minha doce Branca de Neve, amo-te com tudo que sou, mesmo tendo tantos defeitos... Amo-te com meu corpo... Com minha alma... Sou sua... Te quero ao meu lado por todos os dias da minha vida...
O beijo que a uniu dessa vez fora paciente, fora acolhedor... Apaixonado... Compreensivo em sua extensão enamorada...
Miguel chegou à delegacia e minutos depois o carro estacionou e lá estava a sua sobrinha. Eram quase três da tarde.
Ficou surpreso ao ver Clara ao lado dela.
Bem, esse sequestro fora uma verdadeira fuga de amor, isso sim.
-- Bem, já tem o Habeas corpus? – A ruiva parecia debochada. – Espero não ter que ficar presa.
-- Você sabe que não deveria ter feito isso. – O advogado a repreendeu.
A Duomont se aproximou.
-- Olá! – A jovem sorriu simpática.
-- Ah, quero que entre com os recursos necessários para anular esse casamento. – Segurou a mão da veterinária.
-- Bem, o matrimônio não foi consumado...
-- Sim, e como foi... – Sorriu sarcástica. – Mas não com ele.
Não conseguia saber quem ficara mais corado diante da declaração ousada da empresária.
Miguel pigarreou, enquanto Clara se desvencilhou do toque seguindo para o interior do prédio.
Valentina observava alguns papéis quando foi informada da presença da Mattarazi.
Observou a tranquilidade no rosto de Vitória e ficou a pensar se aquela mulher não tinha medo de nada. Sempre com aquele ar sarcástico, aquele jeito orgulhoso... Seria um prazer prendê-la, porém seu marido já tinha mexido os pauzinhos para evitar isso.
-- Não será dessa vez que realizará seu sonho, delegada. – A ruiva sentou, cruzando as longas pernas.
-- Não ouse vim com seus deboches ou a trancafio e a deixo apodrecer na cela mais suja que tiver.
-- Sob qual acusação? – Desafiou-a.
Miguel puxou a cadeira para que Clara se acomodasse e fez o mesmo.
-- Não acho que esse seja momento para rixas pessoais, estamos aqui para esclarecer o que realmente se passou.
– O advogado tentou amenizar o clima. – A senhorita Duomont esclarecerá tudo.
Valentina fitou a jovem.
-- Saia, Vitória, desejo falar inicialmente com a Maria Clara.
A condessa assentiu.
-- Não vai chamar o escrivão para anotar o depoimento? – O advogado se adiantou.
-- Você também é o representante legal dela? – A delegada o fuzilou com o olhar.
-- Não tenha dúvidas sobre isso.
Valentina discou e rapidamente um homem magro, alto e usando óculos apareceu.
A condessa folheava uma revista, quando ouviu a voz esganiçada da sogra.
-- Como pode estar aqui? Deveria estar trancafiada. – Falava agressiva. – Isso é um absurdo, acha que pode agir como bem quer só porque tem dinheiro?
Vitória nem mesmo se deu o trabalho de fitá-la, continuou sua leitura.
Não desejava arrumar problemas com aquela mulher, pois apesar de não suportá-la, não poderia esquecer que se tratava da mãe de sua amada.
-- Onde está minha filha? O que fez com ela?
Valentina estava terminando de tomar o depoimento de Clara quando ouviu os gritos fora da sala. Rapidamente, todos seguiram até lá e viram Clarice esbravejando, enquanto a ruiva permanecia impassível.
-- Mamãe, chega disso. – A Duomont foi até a mulher. – Eu estou bem, não aconteceu nada comigo.
A nora de Frederico a abraçou.
-- Vamos agora mesmo até o seu marido, ele está desesperado. A jovem se desvencilhou do carinho.
-- Não irei e também não considero Marcos como marido. – Observou o olhar surpreso da mulher. – Hoje mesmo entrarei com um pedido de anulação, não desejo ter nenhum vı́nculo com ele.
-- Você enlouqueceu? – Gritou histérica. – Só pode ter perdido o juı́zo, eu não permitirei que anule o seu casamento.
A ruiva se levantou.
-- Já pode tomar meu depoimento? – Falou ignorando a discussão. – Clara, vá para a fazenda, o Cloud irá contigo.
-- Ela não irá a lugar nenhum, sua maldita bastarda. – Puxou-lhe o braço violentamente. – E você, delegada incompetente, não terá coragem de prender a sobrinha do seu marido?
Vitória empurrou tão violentamente a esposa de Felipe que se Miguel não tivesse se antecipado, Clarice teria ido ao chão.
-- De que a senhora está falando? – Indagou com o maxilar enrijecido.
A veterinária fitou a mãe com um olhar de advertência.
-- Vamos, condessa, tomarei seu depoimento agora... – A delegada se antecipou.
-- Não! Só sairei daqui quando essa mulher explicar o que quis dizer. – Caminhou até onde ela estava. – Explique-se.
Clarice se soltou dos braços do advogado, sorriu diabolicamente, encarando sua inimiga.
-- A verdade é que a prostituta da sua mãe era irmanzinha do seu querido advogado, imagino que ele nunca contou isso para ninguém porque deve se envergonhar de ter uma bastarda como membro de sua ilustre famı́lia, fruto de um estupro...
-- Chega, mamãe! – Clara gritou, interrompendo-a.
A bela Mattarazi fitou a todos, antes de sair da delegacia sem falar uma única palavra.
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