A condessa bastarda -- Capítulo 7
Marcos e sua famı́lia foram convidados para um jantar na casa de Frederico. Uma pequena recepção fora oferecida, com bebida e petiscos.
-- Maria Clara vai demorar muito para descer? – O namorado perguntava impaciente à sogra.
-- Não, querido, ela já deve estar vindo. – Clarice lhe entregou uma taça. – Ela chegou no horário do almoço e apresentou mal estar, ficando no quarto durante toda à tarde, mas já estava se sentindo melhor.
-- Mas o que ela tinha? – Indagou preocupado.
-- O sol não deve ter feito bem. Ela é muito frágil, fora criada na Europa e esse clima tropical não é benéfico.
-- Por que está com essa carinha, filho? Ana se aproximou do rapaz.
Era uma loira muito bonita, ainda jovem, mas que raramente saia de casa. Pouco aparecia nos eventos sociais e as más lı́nguas diziam que ela vivia um casamento de aparência com o prefeito.
-- Boa noite a todos!
A voz melodiosa da neta de Frederico invadiu o ambiente.
O jovem apaixonado levantou-se da mesa e foi ao seu encontro, esperando-a pacientemente descer as escadas. A garota recebeu o toque nos lábios e sorriu sem jeito.
Algo pareceu a incomodar, mas tentou disfarçar.
Caminharam juntos e o cavalheiro puxou a cadeira para a amada.
-- Que lindo! – Frederico levantou a taça. – Quero brindar a esse casal perfeito que juntos governarão a cidade. Todos acompanharam o anfitrião.
-- Hoje, acordei e pensei que não temos motivos para esperar a eleição acontecer para que minha neta fique noiva. – Continuava o polı́tico. – Anunciaremos o noivado o mais breve possıv́el. Faremos uma grande festa para angariar ainda mais votos. Mataremos algumas cabeças de gado e oferecemos um churrasco para esses coitados que vivem na região.
-- A ideia é perfeita! – Marcelo concordava. – Assim, depois do pleito os pombinhos subirão ao altar.
-- Eu aceito desde já! – O jovem segurou a mão de namorada. – E tenho certeza que você também, não é, meu anjo?
Clara apenas sorriu, assentindo.
Ela sabia que não havia muito para ser dito. Na verdade, fora ela que sempre insistira para que noivassem antes das eleições, então por que aquela ideia não parecia ser tão atraente naquele momento?
Fitou a famı́lia e viu a empolgação presente em seus rostos. Todos desejavam aquela união, desde quando ainda era uma menina fora orientada e ensinada a ser uma boa esposa, uma companheira que estaria ao lado do marido para tudo o que viesse a acontecer... Mas...Enquanto, os Duomont e os Ferraz comemoravam, a jovem levou o copo a boca e sentiu a bebida parar na garganta... Recordou do que se passara naquele dia...
A boca da condessa dominando a sua... Seu toque ousado... Sua lı́ngua invadindo sem ao menos pedir permissão... Pior de tudo fora sua reação... Intrépida... Faminta por aquela linda mulher...
-- Você está bem, filha? – Sussurrou ao seu ouvido.
Felipe estava ao lado dela e percebeu uma mudança em seu semblante.
-- Sim, papai. – Sorriu nervosa. – Por quê?
-- Seu rosto está corado!
-- É o calor! – Respondeu rapidamente.
O homem assentiu, mas não pareceu acreditar muito na explicação dada.
Há dias percebera certa mudança em Clara, conhecia-a bem e tinha certeza que algo estava a se passar, mas o quê?
A notı́cia se espalhara rapidamente.
As pessoas só falavam no noivado do filho do prefeito com a herdeira dos Duomont. Alguns até chegaram a cogitar que a neta de Frederico deveria estar grávida para que tudo fosse antecipado desse jeito.
Vitória treinava dia a dia para o campeonato que aconteceria dentro de uma semana. Apagou da mente o ú ltimo encontro que tivera com Clara. Gostaria que ela sumisse de sua vida, que fosse para bem longe e agora a notı́cia de que ela ficaria noiva do tal Marcos só mostrava como aquela mulher era parecida com a tia. Decerto, tudo não passava de interesses econômicos.
Era uma safada!
Será que ela contara ao noivo sobre seus gostos nada ortodoxos?
-- Condessa...
A Mattarazi estava cuidando do seu cavalo quando o capataz a chamou.
-- O que houve? – Virou-se com as mãos nos quadris. – Qual a novidade? O homem a fitou e admirou a bela amazona em sua roupa de montaria.
-- Vai falar ou ficará aı́ parado com essa cara de besta?
-- Perdão, senhora! – Tirou o chapéu. – É que sumiram cinco das suas melhores vacas.
Vitória desferiu um golpe forte com a chibata e por muito pouco não acertou o empregado.
-- Saia da minha frente, pois eu não costumo errar uma segunda vez.
O rapaz nem pensou, saiu em disparada do estábulo.
-- O que aconteceu? – Batista apareceu. – O jovem parecia que tava sendo perseguido pelo demônio, quase me derruba.
Vitória respirou fundo e voltou a pentear a crina do cavalo.
-- Eu tenho quase certeza que alguém aqui está facilitando os roubos dos meus animais. – Disse sem se voltar.
-- De quem estás a desconfiar?
A condessa fitou o mais antigo contratado da fazenda. Ele sempre estivera à frente daquele lugar, já estava idoso, mas mesmo assim era muito ativo, casado com Julieta, sempre foram bons com a menina que era sempre desprezada pela madrasta.
-- Eu não sei. – Passou a mão nos cabelos. – Preciso de sua ajuda para investigar. – Tirou o capacete. – Ficarei fora durante alguns dias e necessito que esteja de olho em tudo aqui. De inı́cio, consiga outro capataz. Não acho que o que temos seja muito confiável.
-- O farei, condessa! Pedirei que o senhor Miguel me ajude.
-- É uma boa ideia. – Já estava saindo quando se voltou para ele. – Prepare o Bastardo. Hoje mesmo ele seguirá para o local da competição.
Batista assentiu e foi providenciar o que fora pedido.
Maria Clara, em companhia do avô, vinha visitando algumas famı́lias na região. Percebia a necessidade de investir em escolas, em postos de saúdes que não obrigasse a população que morava tão distante a ter que se dirigir ao centro da cidade para ter atendimento ou educação.
Outra coisa que acabara percebendo era que deveria ter mais campanhas para controlar a natalidade. Os casais sempre tinham muitos filhos e isso tornava a situação econômica ainda mais precária.
Sentia-se bem em estar em contato com o povo e se fosse a escolhida por todos, usaria sua gestão para fazer melhorias.
A semana transcorrera bem, mesmo sendo tão agitada, porém isso servirá para não ficar pensando em certos olhos verdes.
Tinha acabado de tomar banho, estava secando os cabelos, quando ouviu o celular tocar. Era seu treinador.
-- Olá, Max! – Disse feliz.
Naqueles anos juntos aprendera a vê-lo como um verdadeiro amigo. O conhecera quando ainda era uma adolescente, ele a treinara com dedicação por todos aqueles anos. Apesar de quase quinze anos de diferença de idade, eles tinham uma cumplicidade grande, uma amizade saudável... Laços estreitos.
-- E como você está? Pronta para retomar os treinos?
Ela mirou a perna. Infelizmente ainda não estava totalmente recuperada.
-- Não... – Disse tristemente. – Precisarei de mais tempo.
Recordou das palavras da mãe que praticamente a proibira de voltar a praticar o esporte.
-- Ah, não fique assim, sei que em breve você estará bem, enquanto isso, mate a saudade vendo o campeonato regional, a Vitória Mattarazi irá concorrer. – Deu uma pausa. – Ela é uma excelente amazona. Estou fascinado.
Maria Clara sentiu-se incomodada ao ouvir o nome daquela mulher, mas disfarçou bem. Falaram por mais alguns segundos até desligarem.
Buscou o controle da TV, ligando-a e sintonizando o canal que estava a passar o campeonato.
Será que a condessa já tinha disputado... Então, a câmera focou na ruiva. Sentiu uma pontada no peito ao vê-la aparecer montada no imponente garanhão.
Como ela poderia estar ainda mais linda?
Observou a performance magnı́fica. Sentiu o coração bater mais forte e ao final sorriu ao vê-la finalizar com tanta perfeição. E como já era o esperado fora a vencedora.
Ficou a esperar para que os jornalistas a entrevistassem, mas Mattarazi não falava com a imprensa.
Arrogante!
Torceu o nariz.
Quando ela fora receber o troféu pôde vê-la melhor. As roupas de montaria lhe davam uma aparência ainda mais altiva. Os olhos verdes brilhavam e um lindo sorriso desenhou-se naquela boca tentadora, porém ao ver a quem ele se direcionava, sentiu uma irritação enorme. O tal mexicano estava lá e a tomou nos braços, beijando-a.
Maria Clara desligou o aparelho e deitou-se na cama
Lembrou-se do beijo que trocaram naquele dia. Há mais de uma semana, seu corpo fora tomado por um desejo insano, que lhe fazia queimar, arder...
Às vezes, ficavam a pensar se aquilo não passara de uma fantasia de sua cabeça... Tocou os lábios e pensou nos dela...
-- Isso é uma loucura!
Dois dias depois, Miguel fora chamado a fazenda Mattarazi.
-- A condessa o espera no escritório. – Julieta informou.
-- Quando ela retornou?
-- Ontem de madrugada.
O advogado assentiu e seguiu até onde estava a bela bastarda.
-- Pensei que não viria... – Ela falou assim que o viu. – Parabéns pela a apresentação.
Ela estava com uma garrafa de cachaça aberta e bebia confortavelmente sentada na cadeira. Girava de um lado para o Apontou para ele sentar.
-- Prove da cachaça! – Entregou-lhe o copo.
Miguel aceitou e bebeu vagarosamente, sentindo o sabor.
-- Agora entendo do sucesso da sua destilada. É deliciosa.
Vitória sorriu e bebeu novamente.
-- Não exagere, a delegada é brava e pode não gostar de vê-lo bêbado. – Ironizou.
O advogado fingiu não ouvir a alfinetada.
-- E você? Deseja embriagar-se? A jovem deu de ombros.
-- Diga-me, qual é a situação financeira dos Duomont?
O homem a encarou confuso.
-- Repito... Qual a situação financeira dos Duomont?
-- Bem, pelo que sei, Frederico adora mostrar que tem dinheiro, mas a verdade é que seus bens estão hipotecados há bastante tempo.
-- Interessante! – Ficou a girar a garrafa. – Continue...
-- O que deseja saber mais?
-- Como ele pagou os estudos de Maria Clara na Europa? Pelo que fiquei sabendo ela estudou nos melhores colégios internos.
-- Empréstimos... Muitos empréstimos mesmo.
-- Mas com que ele pensa em pagar?
-- O casamento da neta é um negócio rentável.
-- Não sabia que Marcelo tinha tanto dinheiro assim... – Falou pensativa.
-- Não, também está falido. Porém Marcos recebera uma grande quantia em dinheiro quando subir ao altar. A mãe do prefeito deixou tudo para o neto e fizera tudo para que o filho não tocasse nesse dinheiro.
-- Por quê?
-- Acredito que ela sabia o mau administrador que era o prefeito.
A condessa levantou-se. Continuava altiva, nem mesmo parecia que tinha bebido quase toda a garrafa de cachaça.
Caminhou até a janela e observou o sol se pôr.
-- Quero que arrume alguém para investir nas terras de Frederico. – Disse sem se voltar. – Será o meu dinheiro a ser usado. Quero que ele deva o suficiente para perder tudo e eu quero tudo o que ele possui. – Completou encarando-o.
-- Por quê?
-- Porque eu desejo destruı́-lo e todos daquela famı́lia maldita.
Miguel sabia que não adiantava retrucar. Via a determinação presente naqueles olhos e nada que fosse dito a dissuadiria daquela ideia. Então fez a única coisa que poderia ser feito, assentiu às ordens de Vitória Mattarazi.
Maria Clara despertou assustada. Ainda estava escuro.
Seu corpo parecia pegar fogo. Ainda podia sentir as carı́cias ousadas, os beijos selvagens e prazer que a deixara totalmente entregue ao toque.
Sentia o coração quase sair pela boca. Sentou-se e tomou um copo de água.
Tentou controlar a respiração e depois de alguns minutos voltou a deitar.
Os seios ainda estavam doloridos de tanta excitação. Sentia aquela pressão incomoda no estômago e tinha certeza que estava úmida.
Vitória Mattarazi parecia ter lhe lançado um feitiço.
A condessa não ficara feliz com as crı́ticas de Otavio sobre sua falta de interesse para a polı́tica. O homem percebeu o erro e tentou mudar o discurso.
-- Entenda que temos que trabalhar muito para ganhar. Vitória cruzou as pernas longas.
-- Faça o trabalho, você, já disse que meu dinheiro estará a sua disposição. Alex sorriu.
-- Sabia que uma das promessas de campanha de Maria Clara é usar o rio que passa por sua propriedade para abastecer toda a cidade? – Alfinetou-a.
-- Ela nunca conseguirá isso! – Levantou-se irritada. – E ela não ganhará essa eleição, não mesmo.
Os dois homens se entreolharam, sabiam que agora teriam a atenção e dedicação da condessa, afinal, o ódio pelos Duomont era o combustıv́ el perfeito.
Demoraram por mais alguns minutos, até que Otávio encerrou a reunião.
A condessa não estava com o Bastardo. Tinha ido a cidade em seu jipe, deixara o animal descansar, pois ele se esforçara muito para o campeonato.
Aproveitou que estava ali e decidiu ir ao cemitério.
Aproximou-se do túmulo da famı́lia, quando viu a neta de Frederico sentada lá. Colocava flores brancas nas jarras. Ficou a observá-la por alguns segundos.
Não sabia o que se passava consigo quando a via. Era um misto de raiva e ao mesmo tempo desejo de se aproximar...
Maldição! – Praguejou baixinho.
-- O que está fazendo aqui?
Clara se virou, assustada ao ver a condessa.
O cheiro dela invadiu o local. A presença forte e dominadora não tinha como não ser notada. Tentou agir o mais natural possıv́el
-- A minha tia está enterrada aqui e meu primo também. – Disse simplesmente, continuando o que estava a fazer.
Vitória caminhou até ela, ficando bem próxima.
-- Helena só está aqui por causa da minha sobrinha, pois se não fosse isso, eu já a teria tirado de perto do meu irmão há muito tempo. Ela não merece o lugar que ocupa.
A Duomont preferiu não discutir, deu a volta e estava saindo, quando a ruiva a deteve pelo braço. Maria Clara a encarou e viu o sarcasmo brincar naqueles olhos verdes.
-- Solte-me! – Pediu.
A condessa arqueou a sobrancelha, exibindo um sorriso no canto dos lábios.
-- Soube que em breve ficará noiva e ainda não recebi o convite para a festa.
-- Não será bem vinda, senhora! – Tentou se soltar, mas Vitória apertou ainda mais.
-- Pare de fazer campanha dizendo que usará meu rio para abastecer a cidade. Está iludindo essas pessoas.
-- O rio não é seu e eu entrarei na justiça para possamos usá-lo.
A irônica Mattarazi fitou os lábios da adversária e mais uma vez sentiu aquela fome de tomá-los para si. Tocar-lhe a pele tinha despertado seu desejo.
Observou-a minuciosamente.
O vestido florido tinha um decote que deixava a mostra o colo alvo. Notou uma veia pulsar no pescoço esbelto, o nariz arrebitado, os olhos negros e puxados. Viu-os brilhar...
Mirou a boca... Vermelha... Cheia... Suculenta...
Chegou mais perto. Sentindo a pele da coxa, vestida apenas com um short jeans, roçar na dela. Arrepiou-se!
-- Não me enfrente, Maria Clara, temo que você não gostará do resultado disso.
-- Não tenho medo das suas ameaças. – Disse altivamente, tentando se desvencilhar.
A ruiva apertou-a ainda mais. Nunca ninguém a enfrentara daquele jeito.
A neta de Frederico sentia o hálito refrescante e a respiração acelerada da mulher. Fitou os lábios entreabertos e mais uma vez sentiu aquela vontade insana de tocá-los, de mais uma vez provar aquele sabor que chagava a se assemelhar com a maçã que levou a humanidade ao pecado.
Vitória propositalmente tocou-lhe o seio com o polegar sobre o tecido. Ela o notou excitado e não resistiu ao desejo de senti-lo. Observou o mamilo eriçado, duro... Raspou-o com a unha, depois o apertou em seus dedos.
Maria Clara mordeu o lábio inferior. Parecia paralisada... Fascinada... Embriagada com a carı́cia. Seus olhos não se desviavam daquele lago verdejante. Via-os brilhar...
A condessa observou o desejo brilhar naquele mar negro. Pôde ouvir o pequeno grunhido que saiu daqueles lábios entreabertos e desejou tomá-la totalmente para si.
-- Por favor... Pare... – Clara pediu.
Vitória cobriu-lhe os lábios com os seus e dessa vez tornou o contato mais ı́ntimo, abraçando-a. Sentindo a maciez da pele, o corpo se encaixando perfeitamente ao seu. Deliciou-se com aquele perfume floral que se depreendia dela.
Maria não esboçou nenhum tipo de resistência. Circundou-lhe o pescoço, trazendo-a para junto de si, permitindo livre acesso.
O beijo que começara bruto, aos poucos foi se aprofundando, como se desejassem viajar naquele ato, aproveitá-lo por completo. As lı́nguas se roçaram, travando a doce batalha do prazer.
Clara Chupou-a, o fez como se desejasse tomá-la para si. Estava totalmente mergulhada naquele desejo que apenas fazia aumentar. Os carinhos em seus seios seguiam demasiadamente exigentes. Descontrolada, tocou-lhe as nádegas, pressionando ainda mais contra si.
Nunca sentirá nada parecido. Nem mesmo em seus sonhos poderia imaginar algo tão delicioso, algo que a dominava totalmente.
Vitória sentia o sabor daquela boca e travava uma batalha enorme contra aquela força que parecia querer dominá-la. A imagem de Helena veio a sua mente... A maldita traiçoeira que tirara o irmão de si...
A condessa interrompeu o ato.
-- Afaste-se de mim! Nunca mais ouse se aproximar! – Passou a mão pelos cabelos.
-- Não fui eu que me aproximei. – Encarou-a. – Você o fez... – Acusou-a altiva.
-- Não, não e não! – Apontou-lhe o dedo em riste. – Você é a culpada! – Estreitou os olhos. – Eu exijo que você vá embora dessa cidade, ordeno que suma de uma vez por todas do meu caminho.
A bela Duomont balançou a cabeça em negação.
-- A senhora não manda em mim, condessa!
Vitória cerrou os olhos ameaçadoramente.
-- Você se arrependerá de ter cruzado meu caminho, princesinha de contos de fadas.
Maria Clara a observou se afastar, sentindo o rosto em chamas. Precisou segurar na lápide ou acabaria indo ao chão. Tentou controlar a respiração, pois temia acabar tendo uma crise de asma. Depois de alguns minutos, conseguiu sentir o oxigênio chegar aos pulmões, ficou aliviada.
Bastarda!
Só havia uma certeza naquele momento... Vitória Mattarazi era realmente uma feiticeira.
Oi geh!
ResponderExcluirTer a condessa de volta é um luxo.
Estou lendo outra vez,pois me apaixono por essa história outra vez.
Também tenho paixão pela condessa...
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